O que é CBD (CANABIDIOL) e porque você precisa saber?

CBD significa canabidiol. É o segundo mais prevalente dos ingredientes ativos da maconha (maconha). Embora o CBD seja um componente essencial da maconha medicinal, ele é derivado diretamente da planta do cânhamo, que é prima da planta da maconha. Embora o CBD seja um componente da maconha (uma das centenas), por si só não causa uma “alta”. De acordo com um relatório da Organização Mundial de Saúde, “em humanos, o CBD não apresenta efeitos indicativos de qualquer potencial de abuso ou dependência…  Até o momento, não há evidências de problemas relacionados à saúde pública associados ao uso de CBD puro. ”

O canabidiol é legal?

O canabidiol (CBD), presente na maconha, saiu da lista de medicamentos proibidos e passou a figurar na lista de substâncias controladas no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu pela reclassificação da substância, numa reunião da diretoria, por unanimidade. A medida permite que médicos possam prescrever a substância a seus pacientes, desburocratiza o processo de importação e a entrada do produto no País, facilita o acesso dos pesquisadores ao CBD e legaliza a produção e comercialização de medicamentos por laboratórios brasileiros ou estrangeiros.

Em dezembro, o Conselho Federal de Medicina já havia liberado, em caráter de exceção e apenas em último caso, que os médicos pudessem prescrever a substância, mesmo sendo proibida, a pacientes menores de 18 anos, portadores de epilepsia ou de convulsões resistentes às medicações disponíveis e em doses limitadas. Caso contrário, continuavam correndo riscos de ter o registro profissional cassado. Com a liberação da Anvisa, pacientes adultos, portadores de outras doenças, também podem ser beneficiados, e os médicos  deverão contar com mais liberdade na prescrição.

Medicamentos com CBD canabidiol no Brasil

Outra vantagem é a possibilidade de, em breve, termos medicamentos sendo comercializados no Brasil, o que diminuiria consideravelmente o custo do CBD canabidiol e o tempo que ele leva para chegar às famílias. Em nota, a Anvisa informou que um laboratório estrangeiro já fez a solicitação para vender o CBD aqui e a composição proposta está em fase de análise. O próximo passo é realizar vistoria na fábrica para verificar se a empresa se enquadra em todas as exigências. Atualmente, o laboratório americano que exporta ampolas para os brasileiros cobra US$ 450 para cada 10g do óleo da substância, fora as taxas da importação. Há 336 pacientes importando estas ampolas, mas elas são inacessíveis a famílias de baixa renda.

Apesar de se dizer que o CBD saiu da lista de substâncias proibidas, a verdade é que ele nunca esteve lá. Quem consta (e continua constando) na lista proscrita da Anvisa é a Cannabis sativa (nome científico da maconha). O tetrahidrocanabinol (THC) e suas variações, por terem efeito psicoativo, também continuam figurando entre os condenados, apesar dos seus efeitos medicinais igualmente comprovados em pesquisas.

A evidência dos benefícios para a saúde do canabidiol

O CBD canabidiol foi apontado por uma ampla variedade de problemas de saúde, mas a evidência científica mais forte é sua eficácia no tratamento de algumas das mais cruéis síndromes da epilepsia infantil, como a síndrome de Dravet e a síndrome de Lennox-Gastaut (LGS), que normalmente não respondem medicamentos antissépticos. Em numerosos estudos, o CBD conseguiu reduzir o número de convulsões e, em alguns casos, conseguiu detê-los por completo. Vídeos dos efeitos do CBD nessas crianças e suas convulsões estão prontamente disponíveis na Internet para visualização e são bastante impressionantes. Recentemente, o FDA aprovou o primeiro medicamento derivado da cannabis para essas condições, o Epidiolex, que contém CBD.

O CBD é comumente usado para combater a ansiedade e, para pacientes que sofrem com a miséria da insônia, estudos sugerem que o CBD pode ajudar tanto no adormecimento quanto no adormecimento.

O CBD pode oferecer uma opção para o tratamento de diferentes tipos de dor crônica. Um estudo do European Journal of Pain mostrou que, usando um modelo animal, o CBD aplicado na pele pode ajudar a diminuir a dor e a inflamação devido à artrite. Outro estudo demonstrou o mecanismo pelo qual o CBD inibe a dor inflamatória e neuropática, dois dos tipos mais difíceis de tratar a dor crônica. Mais estudos em humanos são necessários nessa área para substanciar as reivindicações dos defensores do CBD sobre o controle da dor.

O CBD canabidiol é seguro?

Os efeitos colaterais do CBD incluem náusea, fadiga e irritabilidade. O CBD pode aumentar o nível no sangue do diluente de sangue coumadin e pode aumentar os níveis de certos outros medicamentos no sangue pelo mesmo mecanismo exato que o suco de toranja. Uma preocupação de segurança significativa com o CBD é que ele é comercializado e vendido principalmente como um complemento, não como um medicamento. Atualmente, o FDA não regula a segurança e a pureza dos suplementos alimentares. Portanto, você não pode ter certeza de que o produto que você compra possui ingredientes ativos na dose listada no rótulo. Além disso, o produto pode conter outros elementos (desconhecidos). Também não sabemos a dose terapêutica mais eficaz de CBD para nenhuma condição médica específica.

Os efeitos do CBD canabidiol

O CBD é um canabinoide que, assim como o THC, se liga aos receptores de canabinoides espalhados pelo corpo humano, conhecidos como CB1 e CB2.

Diferente do THC, contudo, o Canabidiol não é psicoativo, ou seja, ele não causa o famoso “barato”. O CBD canabidiol contrapõe alguns dos efeitos do THC, interagindo diretamente com ele. Pacientes informam que com o THC usado isoladamente, como na forma de dronabinol (THC sintético), os efeitos psicoativos são muito fortes, podendo causar paranoia, tontura e outros efeitos desagradáveis.
Em conjunto com o Canabidiol, contudo, esses efeitos negativos do THC são suavizados, enquanto seus efeitos medicinais permanecem os mesmos ou aumentam. Outros componentes da cannabis também interagem dessa maneira. O CBD, entretanto, é mais abundante, perdendo somente para o THC na maioria das cepas da planta.

O CBD possui um efeito sedativo. Plantas com alto teor tendem a causar mais sono e relaxamento quando consumidas. Esse efeito também é acentuado dependo da forma de preparação do extrato.

Entendar melhor como a descarboxilação pode ser realizada para enfatizar o papel do CBD no extrato.

CBD como neuroprotetor

O CBD ficou conhecido por sua associação com o tratamento da epilepsia. Quando diversos casos de crianças sendo tratadas com extratos de cannabis começaram a aparecer em 2014, cada vez mais a palavra CBD era utilizada na mídia. Numa tentativa de desvencilhar o Canabidiol da maconha, o componente foi mencionado dezenas de vezes como se fosse o único canabinoide que pudesse tratar doenças.

Cannabis e neurônios CBD canabidiol

De fato, o CBD canabidiol foi estudado como um potencial neuroprotetor. O componente parece proteger células nervosas de se superexcitarem – processo que ocorre naturalmente em pessoas saudáveis, mas em excesso na epilepsia, causando as características convulsões e espasmos. Outros canabinoides, contudo – como o próprio THC – também possuem efeito neuroprotetor. É possível que esses componentes ajam em conjunto com o Canabidiol para a tratar a epilepsia.

O CBD isolado está sendo testado como tratamento para a epilepsia de difícil tratamento, mas ainda não há evidências suficientes de sua eficácia, bem como a planta em sua forma natural. Relatos de centenas de famílias, contudo, demonstram resultados impressionantes. Em todos esses casos, ele não foi utilizado isoladamente, mas em conjunto com outros componentes.

CBD como anti-inflamatório

O CBD canabidiol parece ter propriedades anti-inflamatórias, demonstrando potencial para o tratamento de diversas doenças inflamatórias, como a artrite reumatoide, a esclerose múltipla, a doença de Crohn, diabetes tipo 1, entre muitas outras.

Esse efeito foi observado tanto com o Canabidiol isolado como em sua forma natural (maconha rica em CBD). Um estudo comparando a eficácias das duas formas, contudo, concluiu que a cepa de cannabis rica em CBD é um anti-inflamatório superior ao CBD isolado.

Mais estudos são necessários para determinar a eficácia do Canabidiol como um anti-inflamatório.

CBD canabidiol no tratamento da dor

Diferente do THC, o CBD canabidiol isolado não possui efeito analgésico. Utilizado em conjunto com o THC, contudo, ele parece potencializar os efeitos do THC no combate à dor crônica, sobretudo a dor neuropática (comum em pacientes com câncer ou AIDS, por exemplo). Ao que tudo indica, o CBD e o THC em conjunto são mais eficazes do que o THC isolado no tratamento da dor.

É importante salientar que dosagens altas de THC causam aumento na sensação de dor, enquanto dosagens mais baixas tendem a diminuir a dor. É importante, portanto, encontrar a dosagem adequada para o tratamento em questão, inclusive o equilíbrio entre o THC e o CBD, que varia entre diferentes cepas da maconha. Pesquisadores explicam que a cannabis não bloqueia a dor como opiáceos, por exemplo. Ela parece simplesmente aumentar a capacidade do usuário em tolerar a dor.

Com abundante evidência envolvendo o uso da cannabis no tratamento da dor, a planta já é aceita como um analgésico pela medicina tradicional. Em estados americanos onde o uso medicinal da cannabis foi legalizado, as vendas de analgésicos a base de opiáceos caiu consideravelmente, indicando uma preferência pela cannabis por parte de muitos pacientes.

CBD e distúrbios psiquiátricos

Enquanto o THC pode desencadear efeitos psicóticos em pessoas com sensibilidade a seus efeitos; ou em pessoas que já sofrem ou sofrerão algum tipo de psicose (como a esquizofrenia), o CBD canabidiol tem efeito antipsicótico. Diversas pesquisas indicaram esse efeito, inclusive estudos realizados no Brasil, na USP de Ribeirão Preto.

Não há ainda, contudo, estudos clínicos amplos para determinar a eficácia do Canabidiol nesse sentido. Os poucos estudos realizados em humanos utilizaram a substância isolada. Há apenas relatos de pacientes sobre o uso da cannabis in natura no tratamento de psicose. Como não sabemos a segurança do uso da maconha em pacientes psicóticos, não é recomendado o uso, mesmo de plantas ricas em CBD e com baixo teor de THC.

CBD canabidiol no combate a surtos psicóticos

Pesquisas com pacientes que automedicam com cannabis identificaram um alto número de pessoas utilizando a erva para tratar problemas psiquiátricos; com ou sem acompanhamento médico. Uma pesquisa realizada na Califórnia, em 1999, identificou 660 (26,6%) pacientes automedicando problemas psiquiátricos com cannabis. Entre eles, 274 sofriam de stress pós-traumático; 162 de depressão; 73 de ansiedade; 46 de depressão neurótica; 34 de desordem bipolar; 26 de esquizofrenia; 15 de déficit de atenção; 8 de distúrbio obsessivo-compulsivo; 5 de síndrome do pânico; 17 de outras enfermidades.

O efeito sedativo do Canabidiol parece acalmar pacientes psiquiátricos, mas os efeitos da cannabis por inteira estão obscurecidos pela falta de estudos. O sistema endocanabinoide parece estar diretamente ligado ao funcionamento do cérebro. Ao bloquear receptores de canabinoides, cientistas observaram que pacientes entravam em depressão e tinham pensamentos suicidas. O bom funcionamento do sistema endocanabinoide, portanto, deve estar associado a um cérebro saudável, o que indica um forte potencial da cannabis no tratamento de distúrbios psiquiátricos.

Conforme mencionado anteriormente, mais estudos são necessários para determinar a eficácia e segurança da maconha nesses casos. É importante, portanto, ter muito cuidado e somente se medicar com acompanhamento médico.

CBD e câncer

Em diversos estudos pré-clínicos (em laboratório ou em animais, não em humanos), o CBD demonstrou forte potencial no tratamento de diferentes tipos de câncer. Centenas de estudos demonstram efeitos antitumorais e anticancerígenos por parte do Canabidiol isolado. Estudos em humanos, contudo, são necessários para determinar se o CBD realmente pode ser utilizado nesse tratamento.

Outros tratamentos com CBD Canabidiol

O CBD canabidiol é um componente com impressionante potencial terapêutico, sendo cogitado em diversos tratamentos, como o mal de Parkinson, insônia, espasmos musculares, entre diversas outras enfermidades.

Faltam investimentos em estudos, já que diversos de seus componentes parecem agir no organismo e até potencializar os efeitos terapêuticos uns dos outros. Apesar da grande atenção que o CBD tem recebido, é preciso lembrar que ele é apenas um componente, dentre diversos outros presentes na planta, e ele nem é o mais estudado.

Mais conhecimento sobre esse e outros componentes pode significar uma expansão na compreensão da biologia humana e um passo à frente no tratamento de dezenas de enfermidades. Quanto mais soubermos sobre o CBD e a cannabis, mais podemos avançar na luta pelo direito à vida e ao tratamento de escolha de pacientes-usuários.

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